
(A queda)
Em instantes,
negros pontos,
alguns brilhantes,
me tomam a vista.
Pendo aos dois lados da pista.
Meu velho desequilíbrio,
eu, ébrio, à ti não minto:
és já parte de meu eterno labirinto.
Este que cerca e derruba.
Somatiza e desnuda.
Põe-me sempre adoecida.
E caio de novo em desgosto da vida.