
A chuva no vidro do carro parado
monta um cenário impressionista.
Distorce as ruas
as luzes
as emoções
e a vista.
Faz-me fazer metáforas sem sentido:
o gelo, a correnteza
e tudo o mais que tenho vivido.
Às vezes dá um arrepio na espinha de pensar:
quem diria que tudo ia dar nisso?
(Então surge um discreto sorriso,
meio sem vontade, sem compromisso.)
E a lágrima que começa a vir
com o transbordar da emoção tardia
paralisa,
silencia e
(de repente)
dá um passo atrás.
Você apareceu no portão.
Sorrio.
Hoje, nada disso importa mais.
monta um cenário impressionista.
Distorce as ruas
as luzes
as emoções
e a vista.
Faz-me fazer metáforas sem sentido:
o gelo, a correnteza
e tudo o mais que tenho vivido.
Às vezes dá um arrepio na espinha de pensar:
quem diria que tudo ia dar nisso?
(Então surge um discreto sorriso,
meio sem vontade, sem compromisso.)
E a lágrima que começa a vir
com o transbordar da emoção tardia
paralisa,
silencia e
(de repente)
dá um passo atrás.
Você apareceu no portão.
Sorrio.
Hoje, nada disso importa mais.
Parabéns!
ResponderExcluirContinue escrevendo. Venho visitar de vez em quando.
Beijos!
Mt bom, Green Eyes!
ResponderExcluirSe poesia é musicalidade, imagem e sentimento, tudo isso aparece no seu texto. E quando a gente consegue ver isso tudo num todo harmônico, com uma mensagem tão delicada quanto bem estruturada, sabemos que estamos diante de um texto maior, de um artista maior.
ResponderExcluirVocê tem mais dentro que fora de voxê, Babi. Sempre te disse isso, e nunca vou te deixar esquecer!
Tô sempre por perto, mesmo em pensamento.
Beijo!