
A crosta de terra e sujeira
que se formou nos pés
daquela Igreja
lembram-me minha vida.
Envolve as paredes até ficarem pardas.
Faz as estátuas sobreviverem frias e amargas.
E estas,
com o rosto – e o humor – enegrecido
passam a contar vantagens com seus sacrifícios doídos.
Essa crosta revela o tempo,
esconde a boa vontade.
Endurece a alma dos mais nobres homens
e ofusca a mais iluminada verdade.
Mata, não só a leveza,
mas a jovialidade, a resignação e a benevolência.
Assim também sou eu.
Sujam-me tantos fatos, atos e “poréns”,
que já não sei qual é a minha essência.
que se formou nos pés
daquela Igreja
lembram-me minha vida.
Envolve as paredes até ficarem pardas.
Faz as estátuas sobreviverem frias e amargas.
E estas,
com o rosto – e o humor – enegrecido
passam a contar vantagens com seus sacrifícios doídos.
Essa crosta revela o tempo,
esconde a boa vontade.
Endurece a alma dos mais nobres homens
e ofusca a mais iluminada verdade.
Mata, não só a leveza,
mas a jovialidade, a resignação e a benevolência.
Assim também sou eu.
Sujam-me tantos fatos, atos e “poréns”,
que já não sei qual é a minha essência.
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