Sobre prisões e liberdades
Queres-me, e,
ao me querer,
pego-te em paz,
a me sorrir.
Mas já não sei,
passou das três.
E, ademais,
há tanta vida por aí.
Qual tal meu mal,
bem de outros tais,
em que um instante,
já satisfaz.
Tu não.
Queres demais.
A mim inteira.
A prisioneira
do teu velho
e morto cais.
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