terça-feira, 8 de novembro de 2011

Esperas




Onde estás tu, estranho,
que apareceste, assim,
de súbito, inesperado?

Que arrastaste, em ganho,
meu mundo, ao seu:
libertino e delicado.

Sonho casto, nossa dança.
O seu samba, finos seus.

Deram, a mim, esperança,
libertando sem fiança,
tediosos dias meus.

domingo, 6 de novembro de 2011

Recaída


Doces lágrimas de saudade
mostram algo ainda latente.
Toca-me, e, em um segundo,
vem-me o passado novamente.

O que estava escondido,
ao final, se libertou.

A casca de ira e indiferença,
diante da sua presença,
desfez-se em prol do amor.