quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Soberba



Abaixo do meu chão,
não piso.

Que isso custe
os meus risos,
o meu brilho,
minha cor.

Não matei-me
por mim mesma,
agora uísque
e muitas resmas,
mas não morro por amor.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Preguiça


Minha cama,
meu templo,
meu eterno sossego.

Onde, em ócio, repouso,
fugitivo do novo
e escravo do medo.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Gula



Minha fome de vida
transformei em comida.

E o seu raro amor,
que tanta falta fazia,

eu agora devoro
várias vezes ao dia.