terça-feira, 1 de junho de 2010

Lágrima



Lá no alto da montanha,
nossa fonte já não acho.
Nessa mata, secas folhas.
Secas pedras no riacho.

E no meio de um andar
tão descrente e cabisbaixo,
tão logo avisto teu rastro,
a tristeza me contempla
de uma forma um tanto vil:

faz brotar da minha fonte,
não tão seca como antes,
o mais triste e belo brilho,
que um dia já existiu.

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