segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Amor e tempos




Quisera ser luz a me guiar
no tão árduo caminho.

Ao final das noites,
esperava-me sozinho,
em silêncio.

Silêncio,
atinado,
gritando
precisamente
as minhas
fraquezas.

Tentavas me avisar
de minhas tristezas.

Mas era dia.
Era verão.
E o barulho do mar...
Ah, o barulho do mar,
como este era forte e vívido;
como as canções tão alegres e
vibrantes me proibiram de lhe ouvir.

Como fui feliz ali...

Mas como vencidos guerreiros,
foram-se dezembros, natais e fevereiros.

E hoje, no frio das noites invernais,
rendo-me àquele que a mim ainda se rende,
e que reza (ainda e novamente)
pelo fim dos carnavais.

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