domingo, 4 de dezembro de 2011

Sobre prisões e liberdades


Queres-me, e,
ao me querer,
pego-te em paz,
a me sorrir.

Mas já não sei,
passou das três.
E, ademais,
há tanta vida por aí.

Qual tal meu mal,
bem de outros tais,
em que um instante,
já satisfaz.

Tu não.

Queres demais.
A mim inteira.
A prisioneira
do teu velho
e morto cais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário