Ó meu Deus, ó minha fonte,
será que realmente és a ponte
para a felicidade eu encontrar?
Me disseram: ‘é o Rei’,
e de tudo eu lhe dei,
para poder um dia te olhar.
Que me tocaste, eu permiti.
Nunca chegastes e desisti.
E continuo, cética, a esperar.
Mas se és o Rei dos mundos,
se é teu todo o poder,
por que deixas este mundo até o fim se corroer?
Se criaste a noite e o dia,
por que permite tais orgias,
e deixa o mundo apodrecer?
Sei, inventamos a dor e o imoral.
Mas absolva o capeta,
pois ao contrário do inferno,
o ser humano é real.
E se filhos de ti somos,
quem nos carregou na barriga?
Desça da tua nobre casa,
e a nós, pobres, diga.
Não nos deixe outra vez a esperar.
Pois se o pai só observa e castiga,
descobrirei quem é a mãe
para poder me consolar.
será que realmente és a ponte
para a felicidade eu encontrar?
Me disseram: ‘é o Rei’,
e de tudo eu lhe dei,
para poder um dia te olhar.
Que me tocaste, eu permiti.
Nunca chegastes e desisti.
E continuo, cética, a esperar.
Mas se és o Rei dos mundos,
se é teu todo o poder,
por que deixas este mundo até o fim se corroer?
Se criaste a noite e o dia,
por que permite tais orgias,
e deixa o mundo apodrecer?
Sei, inventamos a dor e o imoral.
Mas absolva o capeta,
pois ao contrário do inferno,
o ser humano é real.
E se filhos de ti somos,
quem nos carregou na barriga?
Desça da tua nobre casa,
e a nós, pobres, diga.
Não nos deixe outra vez a esperar.
Pois se o pai só observa e castiga,
descobrirei quem é a mãe
para poder me consolar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário